12 Homens e Uma Sentença (1957)

9 🌟 (1957)

Poster do filme 12 Homens e Uma Sentença
Imagem Do Filme 12 Homens e Uma Sentença

Imagens De Divulgação: Pôster | Imagem De Fundo

Titulo No Brasil: 12 Homens e Uma Sentença

Titulo Original: 12 Angry Men

Categorias: Drama

Diretor: Sidney Lumet

Lançamento: 1957

Lançamento No Brasil: 10/10/1958 (BR)

Duração: 1h 36m

Classificação: Livre

Sinopse: "12 Homens e Uma Sentença" é um clássico do cinema que mergulha nas complexidades do sistema judiciário americano por meio de um intenso e envolvente drama psicológico. A narrativa se desenrola em uma sala de jurados, onde um jovem porto-riquenho é acusado de um crime hediondo: o assassinato do próprio pai. A tensão começa a crescer quando os jurados se reúnem para deliberar

sobre o destino do réu. O filme nos apresenta a doze homens, cada um com suas próprias histórias, preconceitos e visões de mundo, que se veem diante de uma decisão crucial: a condenação ou a absolvição de um jovem que pode muito bem ser inocente. No início, a grande maioria dos jurados, impulsionados por suas convicções pessoais e pela pressão de um processo que parece já ter um

desfecho condenado, crê firmemente na culpabilidade do réu. Onze deles estão prontos para seguir em frente, desejosos de encerrar o caso e voltar para suas vidas cotidianas. No entanto, um jurado, impulsionado por um profundo senso de justiça e dúvidas sobre as evidências apresentadas, decide desafiar a crença geral de sua turma. Para ele, a vida de um jovem está em jogo, e a

responsabilidade de decidir seu futuro não pode ser tomada levianamente. Com sua postura, ele propõe um voto diferente, instigando uma discussão que irá se desenrolar em uma batalha de argumentos e valores que nos levará a refletir sobre o significado da cidadania e a importância da dúvida razoável. À medida que o debate começa, cada jurado revela suas emoções, medos e preconceitos, o

que coloca em evidência não apenas o caso em julgamento, mas também a rica tapeçaria da sociedade em que vivem. As interações entre os jurados vão além do simples julgamento do réu; elas se tornam um espelho das fraquezas e virtudes da natureza humana. Com cada novo argumento apresentado, surgem questões morais relevantes: A presunção de inocência é realmente respeitada? Quão bem

conhecemos aqueles que nos rodeiam? Poderiam nossas experiências pessoais e traumas influenciar nossas decisões? O filme nos desafia a considerar como crenças enraizadas podem prejudicar a busca por uma verdade justa e equilibrada. Os diálogos são intensos e provocativos, alternando entre momentos de tensão e de reflexão. "12 Homens e Uma Sentença" não é apenas um estudo sobre

um julgamento, mas uma análise profunda das dinâmicas humanas que emergem em situações de pressão. A trama nos brinda com um tempo cinematográfico onde o silêncio e os olhares também falam, e cada jurado é forçado a confrontar não só as provas apresentadas, mas também suas próprias falhas e preconceitos. A história evolui para um exame completo da moralidade, da ética e da

responsabilidade social, convocando o espectador a repensar suas próprias crenças e a empatia que gera em situações difíceis. O desdobrar dessas discussões nos leva a um lugar de introspecção, onde a dúvida, a incerteza e a empatia se entrelaçam. O jurado solitário, que inicialmente se sente isolado em suas convicções, torna-se um catalisador para a mudança de pensamento dos demais.

Com a sua perseverança, ele não apenas desafia a decisão apressada dos outros, mas também os força a olhar para dentro de si e a confrontar os próprios fantasmas. Ao longo do filme, a pressão se intensifica, revelando os traumas e dilemas de cada jurado, que ao final, descobrirão que a verdadeira justiça não é apenas uma questão de evidências, mas também de humanidade. "12

Homens e Uma Sentença" não apenas nos permite vivenciar as tensões do juramento de um jurado, mas também nos convida a refletir sobre nossas próprias moralidades em face da dúvida. Essa exploração densa e multifacetada converte o que poderia ser uma simples narrativa judicial em um belo mosaico de dilemas éticos e de questionamentos reflexivos sobre a condição humana. O filme

permanece relevante até hoje, provocando discussões sobre justiça, igualdade e a responsabilidade coletiva que todos temos em prol da verdade.

Slogan: A vida está em suas mãos. A morte está em suas mentes!

Votos: 943436 | atualizado em: 31/08/2025

Nota: 9 | atualizado em: 31/08/2025

Martin Balsam (Juror 1), John Fiedler (Juror 2), Lee J. Cobb (Juror 3), E.G. Marshall (Juror 4), Jack Klugman (Juror 5), Edward Binns (Juror 6), Jack Warden (Juror 7), Henry Fonda (Juror 8), Joseph Sweeney (Juror 9), Ed Begley (Juror 10)

pessoa Henry Fonda
henry fonda

Id Tmdb: 389

Links Externos: logo do site tmdblogo do site imdb

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