Alice no País das Maravilhas (1951)

Imagens De Divulgação: Pôster | Imagem De Fundo
Titulo No Brasil: Alice no País das Maravilhas
Titulo Original: Alice in Wonderland
Categorias: Animação | Família | Fantasia | Aventura
Diretor: Clyde Geronimi, Wilfred Jackson, Hamilton Luske
Lançamento: 1951
Lançamento No Brasil: 01/07/1952 (BR)
Duração: 1h 15m
Classificação: Livre
Sinopse: Alice é uma jovem sonhadora, sempre intrigada pelas maravilhas que o mundo pode oferecer, mas presa a uma vida cotidiana que parece carecer de emoções. Certa tarde, enquanto persegue um coelho vestido a rigor – sempre apressado e preocupado com a pontualidade – Alice se vê diante de uma situação insólita. Sem hesitar, ela mergulha em sua toca, uma abertura mística que a transporta para
um lugar completamente diferente: o País das Maravilhas. Este novo mundo é um lugar de pura imaginação, onde as regras da lógica são desafiadas e a realidade é pintada com as cores da fantasia. No País das Maravilhas, Alice encontra uma série de personagens excêntricos e fascinantes, cada um mais intrigante que o outro. Tem início uma jornada cheia de aventuras e surpresas, na qual ela
descobre que este universo é tanto mágico quanto caótico. Um dos primeiros seres encantadores que Alice encontra é o Chapeleiro Maluco, um personagem excêntrico que celebra o não convencional. A convivência com o Chapeleiro se transforma em um jogo de palavras e conceitos, onde a loucura se entrelaça com a sabedoria e a amizade é construída sobre a base do absurdo. Junto dele, Alice
aprende que a vida pode ser leve, divertida e, ao mesmo tempo, cheia de complexidade. Outro encontro marcante ocorre com o enigmático Gato de Cheshire, que tem a habilidade peculiar de aparecer e desaparecer ao bel-prazer, sempre exibindo um sorriso enigmático. Com suas respostas perspicazes e filosofia intrigante, o gato provoca em Alice uma reflexão profunda sobre identidade e escolhas. Em
contraste com a travessura do gato, a presença autoritária da Rainha de Copas se revela como uma força opressora no País das Maravilhas, onde a tirania e a confusão imperam. Sua famosa exclamativa “Cortem-lhe a cabeça!” perturba todos os habitantes e revela o lado sombrio deste mundo de fantasia. No entanto, Alice não é apenas uma espectadora; sua coragem e persistência a tornam a
heroína de sua própria história, desafiando a tirania da rainha e buscando seu próprio caminho. Ao longo de sua viagem pelo País das Maravilhas, Alice é forçada a confrontar suas próprias inseguranças e preconceitos, enquanto os habitantes deste emocionante, e por vezes confuso, mundo a encorajam a abraçar sua autenticidade. Com cada novo desafio, ela descobre que o verdadeiro sentido
da aventura reside na aceitação de suas singularidades e na compreensão de que o crescimento pessoal muitas vezes surge de situações inesperadas e desconcertantes. A segurança da sua antiga vida parece distante, e, ao mesmo tempo, cada novo encontro a fortalece, moldando-a numa jovem mais corajosa e autêntica. Neste universo vibrante e surrereal, repleto de imaginação sem limites, Alice
se transforma enquanto desafia convenções, faz amizades inusitadas e aprende que a vida é uma tapeçaria onde cada fio, por mais estranho que pareça, tem um lugar e um significado. O País das Maravilhas é um mundo que não se restringe às aparências e aos padrões tradicionais; marcha em um ritmo próprio, libertando a mente e o espírito de quem se propõe a explorá-lo. Embora o caminho
de Alice esteja repleto de enigmas e absurdos, é também um teste de resiliência e uma jornada de autodescoberta que a ensina muito sobre o que realmente importa. "Alice no País das Maravilhas" é mais do que uma simples história de fantasia; é uma poderosa exploração do crescimento, da curiosidade e da busca por identidade em meio ao caos. É um convite para todos nós
questionarmos nossas próprias realidades, a aceitarmos a loucura da vida e a celebrarmos a maravilha de sermos quem somos. Assim, o filme se torna um clássico atemporal, que ressoa com a audiência, levando-nos a um passeio por um mundo de possibilidades infinitas, onde a verdade e a ficção se entrelaçam de maneiras surpreendentes. Prepare-se para embarcar nesta aventura onde cada esquina
esconde surpresas, e onde as lições mais valiosas frequentemente vêm disfarçadas de situações inusitadas. O que você encontrará no fundo da toca da lebre pode não ser apenas um mundo diferente, mas também uma nova perspectiva sobre sua própria vida. Mergulhe nesta viagem e descubra até onde a sua curiosidade pode levá-lo!
Slogan: Um mundo de maravilhas em um grande filme!
Votos: 162417 | atualizado em: 30/08/2025
Nota: 7.3 | atualizado em: 30/08/2025
Kathryn Beaumont (Alice (voice)), Ed Wynn (Mad Hatter (voice)), Richard Haydn (Caterpillar (voice)), Sterling Holloway (Cheshire Cat (voice)), Jerry Colonna (March Hare (voice)), Verna Felton (Queen of Hearts (voice)), J. Pat O'Malley (Walrus / Carpenter / Dee / Dum (voice)), Bill Thompson (White Rabbit / Dodo (voice)), Heather Angel (Alice's Sister (voice)), Joseph Kearns (Doorknob (voice))
Tags: Animação | Família | Fantasia | Aventura | Filme De 1951
Id Tmdb: 12092
Onde Assistir: Disney Plus
Curiosidades Do Filme Alice no País das Maravilhas
Alice no País das Maravilhas (1951) é um filme de animação produzido pela Walt Disney e baseado no clássico livro Alice's Adventures in Wonderland de Lewis Carroll. Dirigido por Clyde Geronimi, Wilfred Jackson e Hamilton Luske, o filme é uma das adaptações mais conhecidas da história da menina que cai em um mundo mágico e excêntrico.
O filme foi lançado em 1951 e, apesar de não ter sido um grande sucesso de bilheteira na época, com o tempo se tornou um dos filmes mais amados da Disney. Sua mistura única de personagens coloridos, cenas surreais e uma narrativa não-linear se tornou um clássico da animação e da cultura pop.
A animação de Alice no País das Maravilhas foi inovadora por sua época, com a Disney explorando uma série de efeitos visuais, como o uso de múltiplos planos de fundo e a movimentação rápida de personagens. O estilo artístico também foi influenciado pelo trabalho de artistas como Salvador Dalí e outros surrealistas, criando um mundo visualmente impressionante e imprevisível.
O elenco de vozes do filme é igualmente memorável, com personagens icônicos como o Coelho Branco, a Rainha de Copas e o Chapeleiro Maluco sendo dublados por uma série de talentosos artistas da época, como Kathryn Beaumont (Alice), Ed Wynn (Chapeleiro Maluco) e Verna Felton (Rainha de Copas). A dublagem também contribuiu para a personalidade única e excêntrica de cada personagem.
Uma das cenas mais famosas de Alice no País das Maravilhas é a famosa "Festa do Chá", onde Alice se encontra com o Chapeleiro Maluco, o Coelho Branco e o Lirón. Essa cena se tornou um ícone da cultura pop e é frequentemente lembrada como uma das mais criativas e divertidas da história da animação.
A música do filme é igualmente marcante, com canções como "A Very Merry Unbirthday" e "The Unbirthday Song" se tornando clássicos da Disney. A trilha sonora foi composta por Sammy Fain, com letras de Bob Hilliard, e as músicas ajudaram a capturar a energia excêntrica e sonhadora do filme.
O filme foi um dos primeiros a usar o processo de animação em Technicolor, que ajudou a dar uma riqueza visual ao mundo de Alice. As cores vibrantes, as formas fluidas e os personagens bizarros criaram um estilo visual único que continua a ser apreciado pelos fãs até hoje.
Uma das curiosidades interessantes sobre o filme é que, originalmente, a Disney pensou em fazer uma versão de Alice no País das Maravilhas em live-action, mas depois optou por uma animação para preservar o espírito surreal e fantástico da história. Isso permitiu que os cineastas explorassem com liberdade o mundo de Wonderland sem as limitações do mundo real.
Além disso, a Disney teve dificuldades para adaptar o livro de Lewis Carroll devido ao estilo não-linear e à falta de uma trama convencional no material original. Como resultado, o filme foi dividido em várias cenas curtas, cada uma com uma lição ou mensagem própria, mantendo a natureza aleatória e encantada do livro.
Alice no País das Maravilhas também passou a ser referência para diversas outras adaptações do universo de Lewis Carroll, incluindo filmes, programas de TV e peças de teatro. Em 2010, Tim Burton fez uma versão live-action que se tornou um enorme sucesso de bilheteira, mas o filme de 1951 continua sendo uma das mais queridas adaptações de todos os tempos.
Com o passar dos anos, Alice no País das Maravilhas se tornou um ícone da cultura pop, influenciando desde moda até artes visuais e design. Seu legado, cheio de personagens excêntricos, diálogos filosóficos e um universo maravilhoso, continua a encantar novas gerações de fãs ao redor do mundo.







