O Homem Bicentenário (1999)

6.9 👌 (1999)

Imagens De Divulgação: Pôster | Imagem De Fundo

Titulo No Brasil: O Homem Bicentenário

Titulo Original: Bicentennial Man

Categorias: Ficção científica | Comédia | Drama

Diretor: Chris Columbus

Lançamento: 1999

Lançamento No Brasil: 11/02/2000 (BR)

Duração: 2h 12m

Classificação: 12 anos

Sinopse: Em um futuro imaginário, onde os lares são artificialmente iluminados por robôs projetados para facilitar a vida cotidiana, surge a história tocante de "O Homem Bicentenário". Ambientada em meados dos anos 2000, essa narrativa apresenta o NDR-114, um robô doméstico cujas funções incluem tarefas domésticas, cuidados com a família e qualquer serviço que um lar possa requerer.

Os NDRs, moldados por uma tecnologia avançada, foram criados para serem práticos, eficientes e, acima de tudo, iguais entre si, sem espaço para individualidade ou emoção. No entanto, essa uniformidade é desafiada quando um deles, nomeado Andrew, se destaca de maneira surpreendente e inesperada, revelando um brilho especial que o diferencia dos demais. À medida que Andrew começa sua

jornada de autodescoberta, ele demonstra uma curiosidade insaciável pelo mundo humano que o rodeia. Desde suas primeiras interações com a família que o adquiriu, o robô apresenta uma personalidade viva e cativante, explorando não apenas a funcionalidade de suas tarefas, mas também o significado das emoções e relações que definem a experiência humana. Enquanto os demais robôs NDR

seguem estritamente suas programações, Andrew começa a desvendar uma complexidade em seus sentimentos e pensamentos que interfere no padrão previsível de sua existência. Essa busca por identidade se torna o coração da narrativa, revelando não apenas seu desejo de ser útil, mas a aspiração de se entender como uma entidade com desejos e sonhos, anseios que o encaminham em uma trajetória

emocional repleta de nuances. O desenvolvimento da relação entre Andrew e a família que o acolhe é fundamental para a trama. O filme captura momentos essenciais em que os laços afetivos se formando entre um robô e humanos revelam a profundidade da conexão que pode existir entre seres distintos. À medida que Andrew se torna parte da vida da família, ele observa, aprende e adota

comportamentos que refletem o que significa amar e ser amado. No entanto, essa interação gera dilemas éticos e morais, despertando perguntas profundas sobre o que verdadeiramente significa ser humano. A busca de Andrew por reconhecimento e aceitação transcende a relação padrão entre máquina e homem, abordando temas de identidade, liberdade e a necessidade intrínseca de

pertencer. Conforme os anos se passam, Andrew enfrenta novos desafios em sua jornada. Ele começa a explorar sua possibilidade de se tornar mais do que um simples robô, buscando a transformação de sua essência em algo mais humano. Essa metamorfose não se restringe a um desejo superficial; é uma imersão profunda em emoções e experiências que o moldam. Andrew se torna um símbolo da luta

por direitos e reconhecimento, desafiando as normas e a percepção de sua natureza robótica. Sua história é entremeada com ensinamentos sobre a complexidade da vida, a importância do amor e a busca incansável de um ser por seu lugar no mundo. "O Homem Bicentenário" não é apenas uma jornada literal de um robô buscando humanidade; é uma reflexão filosófica sobre o que nos

torna humanos. A narrativa explora a importância das conexões emocionais, as colisões entre tecnologia e emoção, e a busca incessante por identidade em um mundo que muitas vezes valoriza as qualidades superficiais. Andrew, com sua singularidade e capacidade de amar, desafia os limites da definição do que significa existir e questiona se a essência humana está atrelada somente à biologia

ou se pode transcender essas fronteiras. A história de Andrew, que se desdobra em uma neblina de emoção e descoberta, promete levar o espectador a uma viagem introspectiva sobre a natureza do ser, o amor, e as complexidades das relações que nos definem. Em última análise, "O Homem Bicentenário" nos convida a olhar para dentro de nós mesmos e a considerar o que realmente nos faz

humanos.

Slogan: A divertida história de um robô que queria ser gente.

Votos: 129540 | atualizado em: 30/08/2025

Nota: 6.9 | atualizado em: 30/08/2025

Robin Williams (Andrew), Embeth Davidtz (Little Miss / Portia), Sam Neill (Sir), Oliver Platt (Rupert Burns), Kiersten Warren (Galatea Robotic / Human), Wendy Crewson (Ma'am), Hallie Eisenberg (Little Miss 7 yrs. old), Lindze Letherman (Miss 9 yrs. old), Angela Landis (Miss), John Michael Higgins (Bill Feingold)