Os 7 de Chicago (2020)

7.7 👍 (2020)

Imagens De Divulgação: Pôster | Imagem De Fundo

Titulo No Brasil: Os 7 de Chicago

Titulo Original: The Trial of the Chicago 7

Categorias: Drama | História

Diretor: Aaron Sorkin

Lançamento: 2020

Lançamento No Brasil: 16/10/2020 (BR)

Duração: 2h 9m

Classificação: 16 anos

Sinopse: "Os 7 de Chicago" é um drama histórico que nos transporta para o tumultuado cenário dos Estados Unidos na década de 1960, um período marcado por intensas lutas sociais e políticas. O filme retrata os eventos que se desenrolaram durante a Convenção Nacional Democrata de 1968 em Chicago, onde uma manifestação pacífica, organizada por ativistas em busca de justiça e mudança,

rapidamente se transforma em um violento confronto com as forças policiais e a Guarda Nacional. A narrativa nos apresenta um grupo diversificado de líderes e ativistas, conhecidos como os "Sete de Chicago", cujas vidas se entrelaçam numa batalha não apenas pelos seus ideais, mas também por sua liberdade, em um sistema judiciário que parece determinado a silenciá-los. À medida

que a história avança, somos introduzidos a cada um dos acusados, que representam um microcosmo do movimento contracultural da época. Entre eles, encontramos figuras emblemáticas do ativismo da época, incluindo pacifistas e militantes que se uniram em uma causa comum, em um contexto político repleto de tensão. O filme ilustra com maestria como a cultura de protesto contra a guerra do

Vietnã, a luta pelos direitos civis e a demanda por igualdade racial estavam profundamente entrelaçadas. A manifestação, inicialmente pacífica, se transforma em um golpe violento quando as forças da lei reagem com brutalidade, desencadeando uma onda de repressão que vira o foco da sociedade e da mídia, refletindo o clamor de uma nação em crise. O julgamento que se segue à

manifestação é o núcleo da narrativa do filme. O processo judicial, que se tornou um dos mais emblemáticos da história dos EUA, expõe as falhas e injustiças do sistema legal. Com um tribunal que parece frequentemente estar mais preocupado em punir os manifestantes do que em buscar a verdade dos fatos, as estratégias de defesa se tornam uma forma de protesto em si. O filme revela com

profundidade a luta dos "Sete de Chicago" contra um sistema que busca deslegitimar seus direitos e silenciar suas vozes. O drama legal é intensificado por momentos emocionantes e tensos, que mostram não apenas a luta dos indivíduos, mas também a resistência coletiva de uma geração. Além de seu enredo cativante, "Os 7 de Chicago" também se destaca pela sua habilidade

em capturar o espírito de uma época. A cinematografia, a trilha sonora e a atuação magistral dos atores conseguem transmitir a atmosfera de revolta e esperança que permeou aqueles dias. O filme nos leva a refletir sobre o preço da liberdade de expressão e a importância da luta por justiça civil em uma sociedade que muitas vezes privilegia a ordem em detrimento dos direitos humanos. Como

uma poderosa reinterpretação de eventos históricos, "Os 7 de Chicago" oferece uma visão contemporânea das questões que ainda ecoam nas ruas de hoje, destacando a relevância contínua do ativismo e da defesa dos direitos civis. Com sua abordagem equilibrada entre drama e fatos históricos, "Os 7 de Chicago" não apenas narra os eventos que cercaram a Convenção Nacional

Democrata, mas também nos desafia a olhar criticamente para as lições do passado em um mundo que continua a enfrentar divisões e polarizações. O filme emerge como um lembrete vívido do poder da resistência e da importância da solidariedade em tempos de crise, incentivando novas gerações a se levantarem contra a injustiça. Aos olhos do espectador, cada cena se torna uma janela para a

luta por uma sociedade mais justa, levando-nos a ponderar como nossos próprios valores e convicções podem ser testados em nossa própria era. Assim, "Os 7 de Chicago" é mais do que uma simples dramatização de um evento histórico; é uma reflexão sobre o papel do ativismo, a busca por justiça e as complexidades do sistema judiciário, tornando-se uma obra essencial para

entender os desafios contínuos enfrentados por aqueles que lutam por mudança em um mundo em constante evolução.

Slogan: Em 1968, a democracia não recuou.

Votos: 198007 | atualizado em: 30/08/2025

Nota: 7.7 | atualizado em: 30/08/2025

Eddie Redmayne (Tom Hayden), Sacha Baron Cohen (Abbie Hoffman), Mark Rylance (William Kunstler), Joseph Gordon-Levitt (Richard Schultz), Frank Langella (Judge Julius Hoffman), Jeremy Strong (Jerry Rubin), John Carroll Lynch (David Dellinger), Yahya Abdul-Mateen II (Bobby Seale), Alex Sharp (Rennie Davis), Noah Robbins (Lee Weiner)