Pecadores

"Pecadores" (2025) é um thriller psicológico de coprodução internacional com forte presença brasileira, dirigido por Carolina Mendes. O filme explora os limites da culpa e da redenção em uma trama densa ambientada em uma cidade fictícia marcada por segredos e rituais sombrios.

O elenco principal reúne grandes nomes como Rodrigo Santoro e Alice Braga, do Brasil, ao lado de atores internacionais como Michael Fassbender e Florence Pugh, formando um grupo diverso de personagens intensos e conflituosos.

As gravações ocorreram em locações no Brasil e na Romênia, onde vilarejos remotos serviram como cenário para as sequências mais tensas do filme. Os diretores de arte buscaram inspiração em comunidades religiosas ortodoxas e rituais ancestrais para compor o ambiente.

Parte do elenco passou por um laboratório de preparação de três semanas, incluindo práticas de silêncio absoluto e isolamento, para internalizar os dilemas psicológicos dos personagens.

A trilha sonora, assinada por André Abujamra em colaboração com o compositor islandês Hildur Guðnadóttir, mescla elementos eletrônicos e corais sacros, criando um clima de constante inquietação.

"Pecadores" foi exibido fora de competição no Festival de Veneza e despertou debates acalorados sobre fé, punição e os limites éticos da justiça comunitária.

Michael Fassbender revelou em entrevista que aceitou o papel após ler apenas 20 páginas do roteiro, considerando o projeto um dos mais provocativos de sua carreira.

As roupas dos personagens seguem uma estética simbólica, com tons sombrios e tecidos crus que reforçam a sensação de opressão e culpa constante presente na narrativa.

A direção optou por filmar algumas cenas com câmeras escondidas em long takes, especialmente em rituais coletivos, para captar reações mais genuínas do elenco e dos figurantes.

Um dos temas centrais do filme é o julgamento moral conduzido pela própria comunidade, algo inspirado em casos reais documentados em diferentes culturas ao redor do mundo.

O roteiro foi desenvolvido ao longo de quatro anos e teve contribuições de roteiristas brasileiros, britânicos e franceses, com foco em tornar o tema acessível e instigante para plateias globais.