Videodrome: A Síndrome do Vídeo (1983)

7.2 👍 (1983)

Poster do filme Videodrome: A Síndrome do Vídeo
Imagem Do Filme Videodrome: A Síndrome do Vídeo

Imagens De Divulgação: Pôster | Imagem De Fundo

Titulo No Brasil: Videodrome: A Síndrome do Vídeo

Titulo Original: Videodrome

Categorias: Terror | Ficção científica | Mistério

Diretor: David Cronenberg

Lançamento: 1983

Lançamento No Brasil: 02/07/1983 (BR)

Duração: 1h 29m

Classificação: 18 anos

Sinopse: “Videodrome: A Síndrome do Vídeo” é uma obra-prima do cinema de terror psicológico e ficção científica, dirigida por David Cronenberg. O filme traz como protagonista Max Renn, interpretado magistralmente por James Woods, um empresário ambicioso que se encontra à frente de uma pequena emissora de televisão a cabo. Em sua incessante busca por conteúdo inovador e atrativo, Max acaba se

deparando com uma transmissão misteriosa e perturbadora que irá mudá-lo para sempre. Essa transmissão é o enigmático "Videodrome," um espetáculo que vai além das fronteiras da realidade e da moralidade, apresentando conteúdos de extrema violência e crueldade que embalam o conceito de “snuff film” — filmes que capturam assassinatos reais. A história começa com a

expectativa de Max Renn em elevar sua faturação e, para isso, ele se aventura a explorar o desconhecido. A princípio, ele descobre que os sinais de Videodrome parecem originar-se de locais distantes, inicialmente da Malásia. Contudo, a trama se adensa e o protagonista logo revela que a origem real das transmissões está em Pittsburgh, em um laboratório obscuro onde se experimenta com

tecnologia e manipulação da consciência humana. À medida que Max se aprofunda nesse universo e tenta entender os mecanismos por trás do Videodrome, ele se vê envolto em uma trama sinuosa que debate os limites da televisão e a influência que ela exerce sobre o comportamento humano. O que parecia ser uma mera curiosidade profissional se transforma em um vício que paulatina e gradualmente

desestabiliza sua psique. Conforme as transmissões impactam seu estado mental, Max começa a perceber mudanças perturbadoras em seu corpo e na maneira como percebe a realidade. A conexão entre ele e o Videodrome se intensifica, revelando uma narrativa de poder, controle e transformação. Esses efeitos alucinatórios não estão relacionados apenas a uma simples experiência visual; eles

afetam sua identidade, e sua percepção de certo e errado se fragmenta sob o peso do conteúdo que consome. O filme mergulha em questões profundas sobre a tecnologia, o corpo humano e a manipulação da mente, apresentando o Videodrome como um intermediário que não apenas altera a percepção da vida, mas também gera um questionamento sobre o que é ser humano em um mundo saturado por imagens

e violência. O enredo se entrelaça com a vida pessoal de Max, cujo relacionamento com a atriz Nicki Brand, interpretada por Debbie Harry, se torna cada vez mais complexo à medida que ambos se deixam seduzir pelas promessas obscuras do Videodrome. Nicki, também atraída pela força hipnótica dessa transmissão, acaba se tornando uma parte crucial dos jogos perigosos que se desenrolam. O filme

utiliza esses personagens para ilustrar as consequências do consumo desenfreado de mídia e a cegueira que pode resultar de uma cultura cada vez mais voltada para o entretenimento extremo. A intersecção entre a vida real e a ficção se torna ainda mais turva, fazendo o espectador refletir sobre os limites éticos da exploração audiovisual. “Videodrome: A Síndrome do Vídeo” não é

apenas uma história de horror, mas uma crítica profunda sobre a sociedade contemporânea, a manipulação comercial e o impacto das tecnologias emergentes em nosso comportamento e autoestima. É um alerta inquietante sobre como imagens violentas e perturbadoras podem moldar a realidade e como a busca pela inovação pode levar a um abismo de desumanização. Cada cena é marcante e provoca uma

experiência visceral, levando o espectador a questionar até onde a curiosidade humana pode levar. No final, Max Renn se torna não apenas um fugitivo de seus perseguidores, mas também de sua própria mente, deixando em aberto um debate essencial sobre o controle, a influência dos meios de comunicação e a essência da humanidade em um mundo saturado por imagens. O filme, portanto, nos instiga

a refletir sobre o que vemos e como isso molda nossa realidade, tornando-se um clássico atemporal em sua visão provocativa e inquietante.

Slogan: Primeiro, ele controla sua mente. Em seguida, destrói seu corpo.

Votos: 109770 | atualizado em: 30/08/2025

Nota: 7.2 | atualizado em: 30/08/2025

James Woods (Max Renn), Debbie Harry (Nicki Brand), Sonja Smits (Bianca O'Blivion), Peter Dvorsky (Harlan), Leslie Carlson (Barry Convex), Jack Creley (Brian O'Blivion), Lynne Gorman (Masha), Julie Khaner (Bridey), Reiner Schwarz (Moses), David Bolt (Raphael)

pessoa James Woods
james woods

Id Tmdb: 837

Links Externos: logo do site tmdblogo do site imdb

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