Joe Pesci
Nome: Joe Pesci
Biografia: Joe Pesci nasceu Joseph Frank Pesci em 9 de fevereiro de 1943, na cidade de Newark, New Jersey, em uma família de ascendência italiana. Seu pai, Angelo Pesci, era um trabalhador de metal e sua mãe, Maria, era uma dona de casa. Desde jovem, Pesci demonstrou interesse pela arte e pela atuação, influenciado por sua família e pela cultura multicultural da região em que cresceu. Sua infância
foi marcada por mudanças, já que a família se mudou para a cidade vizinha de Belleville quando Joe tinha apenas quatro anos. Na nova cidade, ele começou a explorar seu talento para a atuação e a música, destacando-se em produções escolares e eventos locais. Pesci cresceu em um ambiente onde o humor e a música estavam sempre presentes. Com apenas 5 anos, começou a se interessar pela
guitarra, um hobby que cultivou por muitos anos e que mais tarde se tornaria uma parte importante de sua identidade artística. O jovem Pesci passou muito tempo assistindo a comédias na televisão e em sua juventude, ele se tornou um conhecido nas ruas de Belleville, onde realizava pequenas imitações e performances, cativando os amigos com seu talento. Ao longo da adolescência, Pesci enfrentou
desafios típicos da juventude, mas encontrou na atuação uma forma de escapar das dificuldades. Ele se apresentou em vários clubes noturnos, onde começou a desenvolver sua persona cômica, e esse período seria crucial para sua futura carreira no entretenimento. Na década de 1960, Pesci teve a oportunidade de trabalhar com o lendário comediante Frankie Valli, um grande nome da música da
época. Ele se apresentava em shows de vaudeville e, eventualmente, acabou se unindo a um grupo de amigos e atores, incluindo Robert De Niro e Martin Scorsese, que mais tarde se tornariam figuras icônicas do cinema americano. Pesci fez sua estreia no cinema em 1968, no filme "The Death Collector", que não teve grande repercussão, mas que chamou a atenção para o talento do jovem
ator. Durante os anos 70, ele continuou a atuar em peças e filmes de baixo orçamento, mas foi na década seguinte que sua carreira realmente decolou. Em 1990, Pesci se juntou a Robert De Niro e Martin Scorsese no filme "Os Bons Companheiros" ("Goodfellas"), uma obra-prima do cinema sobre a máfia. Sua performance como Tommy DeVito, um gangster impiedoso e volátil,
rendeu-lhe o Oscar de Melhor Ator Coadjuvante. Pesci se destacou pela intensidade e pela autenticidade de sua interpretação, que se tornaria uma das mais memoráveis da história do cinema. O personagem Tommy DeVito é frequentemente lembrado por suas tiradas violentas e seu humor macabro, o que demonstrou a habilidade de Pesci em equilibrar o drama e a comédia em sua atuação. A performance
não apenas solidificou sua posição como um dos grandes atores da época, mas também definiu um novo padrão para personagens de gangster no cinema. Após o sucesso de "Os Bons Companheiros", Pesci continuou trabalhando com Scorsese em outros grandes filmes, como "Cabo do Medo" ("Cape Fear"), onde interpretou o advogado destemido e manipulador, e
"Cassino" ("Casino"), onde novamente fez par com De Niro. Sua versatilidade como ator permitiu-lhe navegar entre papéis cômicos e dramáticos com facilidade. A década de 1990 também trouxe mais sucesso em sua carreira de comédia, com filmes como "Esqueceram de Mim" ("Home Alone"), onde interpretou Harry Lyme, um dos bandidos que tenta roubar a casa do
jovem Kevin McCallister, vivido por Macaulay Culkin. O filme se tornou um clássico natalino e Pesci se destacou nas cenas cômicas e nas interações com o garoto, ampliando seu público e consolidando sua imagem como um ator versátil, capaz de fazer rir e também de causar medo. Nos anos 90, Pesci estava em sua melhor forma e rapidamente se tornou uma figura familiar não apenas entre os
amantes do cinema, mas também no universo da cultura popular. Sua aparência pequena, em contraste com a intensidade de suas performances, o tornou um dos atores mais icônicos da época. Pesci, no entanto, sempre manteve um perfil discreto fora dos holofotes. Ele preferia uma vida mais tranquila e afastada do circo da fama, evitando o excesso de exposição que alguns de seus colegas
buscavam. No final da década de 90, Pesci decidiu se afastar temporariamente da atuação, optando por explorar a música. Ele lançou um álbum de jazz, o que destacou sua versatilidade e talento musical. A música sempre esteve em seu coração, e esse projeto mostrou um lado diferente de Pesci que os fãs não conheciam tão bem. Mesmo afastado da atuação, sua identidade como artista
continuava a brilhar e a cativar aqueles que o admiravam. Durante esse período, ele também direcionou seu foco para a produção e desenvolvimento de projetos cinematográficos, submetendo-se à nova dinâmica da indústria do entretenimento. Sua habilidade em gerar roteiros e criar histórias não contadas refletiu sua profunda conexão com as narrativas da vida real e a cultura da comunidade
de onde veio. Pesci retornou ao cinema no início dos anos 2000 com "Os Bons Companheiros" e "Cabo do Medo", no entanto, foi em 2019 que ele fez seu retorno triunfal com "O Irlandês" ("The Irishman"), outro grande filme dirigido por Martin Scorsese. Ele interpretou o papel do notório mafioso Russell Bufalino, ao lado de Al Pacino e Robert De Niro. A
atuação foi amplamente elogiada e reafirmou sua posição como um dos grandes atores de sua geração. A crítica e o público celebraram sua habilidade em representar um personagem complexo e emocional, mantendo a essência do que o tornou famoso nas décadas anteriores. O filme, que cobria décadas de história da máfia americana, também fez valiosas conexões com seu trabalho anterior,
mostrando como a narrativa da máfia continua a ressoar na sociedade contemporânea. Além de sua carreira cinematográfica, Pesci conquistou uma série de prêmios e honrarias ao longo de sua trajetória. Além do Oscar, ele recebeu diversos prêmios no Festival de Cannes, Globos de Ouro e prêmios da crítica, fazendo de sua trajetória um exemplo de dedicação e talento. Seu impacto na
indústria cinematográfica foi profundo, influenciando gerações de atores e cineastas que buscavam seguir seus passos. Pesci se tornou uma inspiração para jovens atores que sonhavam em fazer parte do mundo do cinema, mostrando que o talento e a determinação poderiam levar a grandes conquistas, independentemente de um início humilde. Um aspecto curioso da vida de Pesci é sua habilidade
como músico. Embora tenha se concentrado mais na atuação durante a maior parte de sua carreira, sua paixão pela música nunca desapareceu completamente. Ele fez várias aparições em shows e concertos ao longo dos anos, incluindo um momento memorável quando participou de um projeto musical com o famoso cantor Frank Vincent. Essa conexão com a música, aliada à sua habilidade cômica e
dramática, tornou Pesci um artista verdadeiramente polivalente, algo que poucos conseguem alcançar. Por trás de sua persona de ator forte e exigente, reside um homem que valoriza a arte em todas as suas formas e que encontrou sua própria voz tanto nas telas quanto nos palcos. Em sua vida pessoal, Pesci é conhecido por sua vida discreta e longe do caos da fama. Casou-se com a atriz Tammy
Marchetta em 1988, mas o casamento acabou em divórcio alguns anos depois. Ele também tem um filho chamado Terenzio, fruto de um relacionamento anterior. Pesci é apaixonado por esportes, especialmente pelo golfe, e costuma jogar nas horas livres, aproveitando para relaxar longe da agitação de Hollywood. Seu amor pelo esporte é uma forma de se conectar consigo mesmo e com as pessoas ao seu
redor, proporcionando momentos de tranquilidade e prazer. Pesci é um exemplo de resiliência e talento que marcou a indústria do cinema com suas atuações memoráveis e performances impactantes. Sua trajetória, do garoto tímido de Newark ao artista consagrado, é uma história inspiradora sobre como a paixão e o esforço podem transformar vidas. Ao longo dos anos, sua influência continua
ressoando, não apenas em Hollywood, mas em diversos segmentos da cultura popular. Com uma carreira que abrange mais de quatro décadas, Pesci consolidou-se como um dos grandes mestres da atuação, deixando um legado duradouro que será lembrado e apreciado por gerações futuras.
Id Tmdb: 4517
Número de filmes (atuando/dublando): 24
Data de nascimento: 09/02/1943
Idade: 82 anos


















