Margot Kidder
Nome: Margot Kidder
Biografia: Margot Kidder, nascida Margaret Ruth Kidder em 17 de outubro de 1948, em Yellowknife, nos Territórios do Noroeste, no Canadá, se tornaria uma das atrizes mais icônicas da década de 1970 e 1980, sendo amplamente reconhecida pelo seu papel como Lois Lane na bem-sucedida franquia de filmes do Superman. Criada em uma família com raízes escocesas e inglesas, Margot era a mais nova de cinco filhos
e cresceu em um ambiente familiar que valorizava a arte e a cultura. Sua infância foi marcada por frequentes mudanças, já que a família se mudava frequentemente devido ao trabalho de seu pai como oficial da Força Aérea Canadense. Isso instigou em Margot uma capacidade de adaptação e uma criatividade que se refletiriam em sua futura carreira. Desde cedo, ela mostrou interesse pelas artes,
participando de produções teatrais durante a escola e estabelecendo uma paixão pela atuação que a acompanharia ao longo da vida. Após a família se estabelecer em Vancouver, Margot começou a estudar no famoso teatro de arte de Vancouver, onde desenvolveu suas habilidades de atuação. Nos anos 1960, Kidder tomou a corajosa decisão de se mudar para Nova York, onde tinha o sonho de ser
atriz. Antes de alcançar o estrelato, ela lutou para se estabelecer na indústria, enfrentando dificuldades financeiras e buscando oportunidades em pequenas produções teatrais e algumas aparições na televisão. Em 1969, ela participou da série de televisão "The Best of Everything", onde seu talento começou a ser notado. No entanto, a grande virada em sua carreira aconteceu no
início dos anos 70, quando ela foi escalada para o filme "Quackser Fortune Has a Cousin in the Bronx", ao lado do ator Gene Wilder. O filme, embora não tenha sido um sucesso estrondoso, deu a Margot a visibilidade necessária para continuar sua ascensão. Em 1975, a sua vida tomou um rumo decisivo quando foi escolhida para interpretar Lois Lane no filme "Superman", ao lado de
Christopher Reeve. Seu desempenho como a corajosa repórter do Planeta Diário se destacou em um filme que se tornaria um clássico e um marco para o gênero de super-heróis. A química entre Margot e Reeve foi elogiada pela crítica, e sua interpretação forte e determinada da personagem foi um contraponto interessante à figura do super-homem, representando uma mulher forte e independente em
uma época em que isso não era amplamente retratado nas telas. O sucesso de "Superman" lhe rendeu uma aclamação internacional e solidificou seu status como uma estrela de Hollywood. Ela reprisa o papel em "Superman II", "Superman III" e no controverso "Superman IV: The Quest for Peace". Ao longo da década de 1980, Margot Kidder continuou a atuar em
filmes variados, mostrando sua versatilidade como atriz em gêneros que iam desde comédias românticas até dramas intensos. Em 1980, ela participou do aclamado filme "The Great Waldo Pepper", onde contracenou com Robert Redford. Kidder sempre foi uma artista ousada, não se esquivando de papéis desafiadores que exigiam profundidade emocional e complexidade. No entanto, sua vida
pessoal nem sempre foi tão simples quanto sua carreira. Margot Kidder lutou contra problemas de saúde mental ao longo de sua vida, incluindo transtorno bipolar, que se manifestou de maneira aguda durante os anos 90. Sua batalha por saúde mental se tornou um tópico central em sua vida e carreira, mas também a impulsionou a se tornar uma defensora da saúde mental, falando abertamente sobre
suas experiências em várias entrevistas e plataformas. Ela usou sua visibilidade como celebridade para ajudar a desestigmatizar questões de saúde mental e promover maior compreensão e compaixão em relação a essas condições. Essa luta pessoal a levou a um período tumultuado em sua vida, incluindo uma série de eventos que culminaram em 1996, quando Margot desapareceu por alguns dias e
foi encontrada em um estado de confusão em um parque em Los Angeles. A experiência foi muito divulgada pela mídia e trouxe à tona questões sérias sobre sua saúde mental. Apesar dos contratempos, Kidder continuou a atuar e a encontrar papéis que desafiassem sua capacidade como artista. Nos anos 2000, sua carreira deu uma reviravolta com o papel da mãe de Will Gerhard no filme de TV
"The Amityville Horror". O filme, baseado em eventos reais, trouxe uma nova geração de fãs para Margot e a lembrou como uma intérprete talentosa e resiliente. Nos anos seguintes, Margot continuou a trabalhar em televisão e no cinema, incluindo papéis em séries como "Boston Legal" e participações em produções teatrais. Em 2015, Margot participou do aclamado
documentário "Love, Marilyn", que explorou a vida da lendária atriz Marilyn Monroe, demonstrando sua capacidade de refletir e relatar sobre o papel da mulher na indústria do entretenimento. Durante sua carreira, Kidder recebeu várias honrarias e prêmios, celebrando não apenas seu talento, mas também sua coragem ao tratar de questões pessoais delicadas. Ela foi frequentemente
convidada para palestras e seminários sobre saúde mental, onde compartilhou suas histórias e inspirou muitos a buscar ajuda e apoio. Apesar dos desafios, Margot Kidder permaneceu uma figura forte e determinada em Hollywood, sempre buscando a autenticidade em seus papéis e a verdade em sua vida pessoal. Ela também nutria uma paixão por ativismo social e político, engajando-se em causas como
defesa dos direitos das mulheres, preservação ambiental e direitos humanos. Kidder fazia questão de se pronunciar sobre questões sociais que eram agregadas a sua própria jornada, o que a tornava uma voz autêntica no mundo do entretenimento. Ao longo de sua vida, Kidder era uma ávida defensora dos direitos dos animais, participando de campanhas para promover a preservação e proteção
ambiental. Além disso, ela era uma fã do ativismo político que visava criar mudanças significativas dentro da sociedade. Seus esforços foram reconhecidos em eventos de caridade e ativismo, nos quais participava ativamente. Em 2016, Margot Kidder se uniu a outros ativistas em protestos contra a construção de oleodutos no Canadá, uma clara demonstração de seu compromisso com questões
ambientais. Kidder não apenas se destacou como uma intérprete, mas também como uma mulher que desafiou as normas da indústria e que fez uma diferença significativa no sofrimento dos outros, especialmente aqueles que lutavam contra questões semelhantes em relação à saúde mental. Sua capacidade de abraçar a vulnerabilidade e de compartilhar sua luta com o mundo a tornava uma figura
admirável em um tempo em que esses tópicos ainda eram considerados tabu. Em meio aos seus esforços contínuos como atriz e ativista, Margot Kidder encontrou um equilíbrio em sua vida pessoal. Ela manteve relacionamentos significativos ao longo do tempo, incluindo um longo relacionamento com o ator John Heard, e foi casada com o roteirista Thomas McGuane, com quem teve uma filha, a atriz e
produtora Maggie McGuane. A relação mãe-filha era muito importante para Kidder, que sempre buscou inspirar e apoiar sua filha em todos os aspectos da vida. Com o passar dos anos, Margot Kidder continuou a receber reconhecimento por suas contribuições ao mundo do entretenimento e por sua coragem em abordar questões sociais. Em 2017, ela foi homenageada durante a edição do Festival de Cinema
de Toronto, onde fez um discurso inspirador sobre a luta pela autenticidade na indústria do entretenimento. Kidder lamentou a dificuldade que atrizes enfrentam para manter suas vozes e suas identidades em uma indústria que muitas vezes as reduz a estereótipos. Embora Margot Kidder tenha falecido em 13 de maio de 2018, o legado que ela deixou continua a inspirar novas gerações de atrizes e
ativistas. Seu trabalho e sua vida não foram apenas sobre atuar, mas sobre ser uma voz autêntica em um mundo que frequentemente tentava silenciar as mulheres. A coragem de Margot em lidar com sua saúde mental e sua disposição para se expressar sobre questões sociais se tornaram parte de sua identidade e um dos maiores legados que ela poderia deixar. Kidder continua a ser lembrada como uma
atriz talentosa, uma defensora corajosa e uma mulher que viveu a vida em seus termos, sempre buscando a verdade e o empoderamento. Sua história é uma homenagem à força das mulheres e à capacidade de superar adversidades, e sua contribuição para o cinema e para a sociedade ainda ressoam de maneira poderosa.
Id Tmdb: 20011
Número de filmes (atuando/dublando): 14
Data de nascimento: 17/10/1948
Data de falecimento: 13/05/2018
Idade: faleceu aos 69 anos














