R. Lee Ermey
Nome: R. Lee Ermey
Biografia: R. Lee Ermey, nascido Ronald Lee Ermey em 24 de março de 1944, em Emporia, Kansas, passou a maior parte de sua infância na cidade vizinha de Atchison. Filho de um pai que serviu na Força Aérea dos Estados Unidos e de uma mãe que era atendente de uma loja, Ermey cresceu em um ambiente que, embora modestamente financeiro, estava repleto de princípios de trabalho duro e dedicação. Desde
jovem, ele se destacou entre os colegas devido ao seu comportamento assertivo e à sua habilidade em liderar. Essa personalidade forte, combinada com um forte senso de honra e dever, acabaria definindo sua trajetória tanto na vida militar quanto na carreira artística. Após completar o ensino médio, ele se alistou no Corpo de Fuzileiros Navais dos Estados Unidos em 1961. Durante seu tempo no
serviço ativo, Ermey rapidamente se destacou por sua liderança natural e suas habilidades de treinamento. Ele se tornou instrutor de recrutamento, um papel que exigia não apenas disciplina e rigor, mas também a capacidade de inspirar e moldar os recém-chegados. O estilo de treinamento de Ermey era infame; sua abordagem não era apenas agressiva, mas quase dramaturgicamente teatral. Ele era
conhecido por seus gritos e comandos incisivos, moldando recrutas em soldados capazes e disciplinados. Durante a Guerra do Vietnã, serviu como sargento e esteve em várias missões, o que lhe proporcionou uma visão direta e intensa dos horrores da guerra, uma experiência que mais tarde influenciaria seu trabalho como ator e diretor. Após deixar o Corpo de Fuzileiros em 1972, Ermey teve
dificuldade em transitar de sua vida militar para a vida civil. No entanto, sua experiência como instrutor lhe deu uma uma vantagem única. Ele começou a atuar em papéis que exigiam a autenticidade de alguém com seu passado militar. Inicialmente, Ermey fez pequenas aparições em filmes e programas de televisão, mas seu grande momento de virada aconteceu quando foi escalado por Francis Ford
Coppola para um papel no aclamado filme “Apocalypse Now”, de 1979. Embora não fosse um papel principal, sua presença magnética e capacidade de trazer realismo ao personagem foram notadas. No entanto, o que realmente consolidou sua carreira no cinema foi o seu desempenho como o sargento Hartman em “Full Metal Jacket” (1987), dirigido por Stanley Kubrick. Nesse filme, Ermey teve a rara
oportunidade de desenhar a partir de sua própria experiência militar e improvisou muitos de seus diálogos, fornecendo uma performance que foi simultaneamente aterrorizante e extraordinariamente memorável. O papel foi um marco não apenas em sua carreira, mas também na cultura cinematográfica, transformando Ermey em um ícone da representação militar nos filmes. Ele não era apenas um ator,
mas um verdadeiro fenómeno que poderia transportar o público para a realidade da vida militar, utilizando de suas próprias vivências. A atuação de Ermey em “Full Metal Jacket” rendeu elogios da crítica, e sua figura se tornou um símbolo do rígido código de conduta militar. A partir de então, sua carreira como ator de apoio e como estrela começou a despejar uma série de
oportunidades, levando-o a participar de diversos filmes e programas de televisão, onde seu papel como sargento era frequentemente referenciado. Nos anos seguintes, Ermey tornou-se um rosto familiar na televisão. Sua carisma e autoridade na tela o tornaram um anfitrião popular em programas sobre o exército e suas atividades em canais como o History Channel e o Discovery Channel. Um de seus
papéis mais notáveis fora do cinema foi como apresentador do programa “Mail Call”, onde recebia perguntas do público sobre tudo que envolvia assuntos militares, respondendo com enorme entusiasmo e paixão. Isso fez com que Ermey se tornasse uma voz respeitada não apenas entre os veteranos, mas também entre jovens que buscavam compreender mais sobre a vida militar. Ele se tornou um
defensor da causa dos veteranos, levantando questões sobre questões que afetavam a vida dos ex-militares e trabalhando em várias iniciativas filantrópicas. Ermey também era um grande entusiasta da caça e do tiro ao alvo, o que lhe rendeu outra faceta como apresentador. O programa “GunnyTime”, exibido pelo Outdoor Channel, apresentava sua paixão por armas de fogo, onde Ermey falava sobre
segurança, manejo e a história por trás de várias armas. Essas experiências não apenas reforçaram sua imagem de macho alfa, mas também lhe proporcionaram um grande público que admirava sua autenticidade e seus conhecimentos. Em termos de vida pessoal, R. Lee Ermey era um homem casado. Ele conheceu sua esposa, a mulher da sua vida, no final da década de 1970, e os dois se casaram em 1975.
Juntos, eles tiveram quatro filhos e construíram uma vida familiar estável, o que contrastava com a imagem dura e firme que Ermey projetava em seu trabalho. Esta dualidade em sua personalidade era fascinante, pois deleitava os fãs com seu jeito genuíno e afável fora dos holofotes. Em uma entrevista, Ermey uma vez comentou sobre como os valores familiares eram essenciais em sua vida, e isso se
refletia em seu compromisso com os filhos, demonstrando que, embora sua carreira o levasse a terrenos de rigidez e disciplina, sua casa era um refúgio de amor e carinho. Apesar de uma carreira repleta de sucessos, R. Lee Ermey enfrentou desafios, desde problemas de saúde até as questões normais de um artista em uma indústria tão competitiva. Ele teve que lidar com a pressão de manter sua
imagem e lugar respeitável em um mundo em rápida mudança. No entanto, seu amor pela atuação e seu desejo de servir de voz para os militares o manteve motivado. Ele se afastou do estereótipo do ator apolítico na indústria do entretenimento, frequentemente expressando suas opiniões sobre a política americana e tornando-se um defensor da causa militar. Nos últimos anos, Ermey continuou a
atuar em filmes e séries, sendo um nome que todos reconheciam, respeitando sua história e seu legado. Sua presença se tornou um lembrete do que significava ser um soldado e as realidades enfrentadas pelos homens e mulheres que serviram em nome do seu país. Perto do fim de sua vida, Ermey lidou com algumas complicações de saúde e, em 15 de abril de 2018, faleceu em decorrência de
complicações respiratórias. A notícia de sua morte abalou a indústria cinematográfica e os veteranos que o admiravam. Ele foi lembrado não apenas por seus papéis memoráveis, mas pelo impacto que teve em tantas vidas por ser uma voz autêntica e que se preocupava com os que servem e serviram nas forças armadas. Seu legado continua vivo nos corações daqueles que o conheceram e nos filmes
e na cultura pop que perpetuaram sua memória. A figura indomável de R. Lee Ermey permanecerá como um ícone de disciplina, autenticidade e dedicação à causa militar, lembrando a todos a importância de honrar os que serviram e aqueles que, como ele, trouxeram suas experiências para iluminar as realidades da vida em serviço. Portanto, sua contribuição para a cultura militar e
cinematográfica é inegável, solidificando-o como uma das figuras mais queridas e respeitadas do cinema americano.
Id Tmdb: 8655
Número de filmes (atuando/dublando): 18
Data de nascimento: 24/03/1944
Data de falecimento: 15/04/2018
Idade: faleceu aos 74 anos
Causa da morte: R. Lee Ermey faleceu em 15 de abril de 2018, aos 74 anos, devido a complicações relacionadas a uma infecção bacteriana.














