Sally Field
Nome: Sally Field
Biografia: Sally Field nasceu em 6 de novembro de 1946, em Pasadena, Califórnia, filha de Margaret Field, uma atriz e escritora, e de Richard Field, um oficial da Força Aérea dos Estados Unidos. Desde jovem, Sally foi exposta ao mundo do entretenimento, tendo crescido em um ambiente que valorizava a performance e a criatividade. Sua mãe, que havia atuado em peças e programas de rádio durante a década
de 1940 e 1950, incentivou o amor da filha pela atuação. No entanto, a relação de Sally com seu pai era complicada, marcada por um divórcio doloroso quando ela tinha apenas quatro anos. Essa experiência moldou a maneira como a jovem artista via a vida e suas relacionamentos interpessoais, gerando um senso intrínseco de resiliência e autoconfiança. A carreira de Sally começou logo na
adolescência, quando ela se formou na escola secundária e decidiu seguir o caminho das artes cênicas. O seu primeiro grande destaque aconteceu em 1965, quando foi escalada para o papel de Gidget em uma série de televisão homônima. A comédia teen, que narrava as aventuras de uma jovem surfista, se tornou um sucesso imediato e catapultou Sally para a fama. Com seu charme e talento, ela
rapidamente se tornou uma figura adorada pelo público, mas também enfrentou os desafios da fama precoce. A série a apresentou ao grande público, mas foi a sua capacidade de se reinventar e de buscar papéis mais desafiadores que a estabeleceram como uma atriz respeitada em Hollywood. No final da década de 1960, Sally Field conquistou seu primeiro papel cinematográfico de destaque em
"The Way West" (1967), onde contracenou com astros como Kirk Douglas. Contudo, foi a década seguinte que traria os papéis mais memoráveis de sua carreira. Nos anos 70, ela alcançou novo patamar na televisão e no cinema. Em 1976, interpretou a enfermeira e ativista política "Joanne" no aclamado filme "Sybil", uma interpretação que a levou a receber um Emmy
Award por Melhor Atriz em Minissérie. O papel não apenas solidificou sua posição como uma atriz de talento, mas também abriu portas para uma série de personagens complexos e impactantes nas décadas seguintes. Em 1979, Sally Field estrelou "Norma Rae", um dos papéis mais icônicos de sua carreira. O filme, baseado em uma história real, retratou a luta de uma operária de fábrica
pela organização sindical e pelos direitos dos trabalhadores. Sally deliverou uma atuação poderosa, que a levou a conquistar o Oscar de Melhor Atriz. Esse papel emblemático não apenas elevou sua carreira, mas também a posicionou como uma voz forte em questões sociais e políticas, revolucionando o papel da mulher no cinema da época. Ao longo dos anos, a atriz continuou a se destacar em
papéis variados. Em 1984, ela assumiu novamente um papel importante em "Places in the Heart", que lhe rendeu outro Oscar de Melhor Atriz. Nesta produção, ela interpretou uma viúva que luta para manter sua fazenda no Texas durante a Grande Depressão, mostrando uma vez mais sua habilidade em trazer profundidade e humanidade aos seus personagens. A década de 1980 foi um período de
transição para Sally, que começou a diversificar sua carreira e explorar novos gêneros e formas de atuação. Em 1991, ela estrelou a comédia romântica "Forrest Gump", onde interpretou a mãe do icônico personagem interpretado por Tom Hanks. Sua atuação foi unanimemente elogiada, reforçando sua capacidade de trazer emoção e autenticidade a qualquer papel. Durante os anos 90 e
2000, Field continuou a trabalhar incansavelmente, tanto no cinema quanto na televisão. Ela estrelou a série dramática "ER", garantindo mais uma vez sua presença como uma das atrizes mais respeitáveis da indústria. Além de sua atuação, Sally também se destacou como diretora, levando adiante a visão e a força que havia demonstrado ao longo de sua carreira. Seu trabalho na
televisão e no cinema frequentemente refletia seus valores pessoais e suas crenças, especialmente em relação a questões femininas e sociais. Ela se tornou uma porta-voz para a igualdade de gênero e pelos direitos dos trabalhadores. Com a luta pelas causas femininas em alta desde a década de 1960, Sally usou sua influência para apoiar movimentos que promovem a igualdade entre homens e
mulheres, especialmente em Hollywood, onde a disparidade salarial e a falta de papéis significativos para mulheres eram críticas. Numa época em que o espaço das mulheres em Hollywood era limitado, ela se destacou, servindo de exemplo e inspiração para as futuras gerações de atrizes e cineastas. Durante essa fase, sua vida pessoal também passou por tumultos e mudanças. Sally se casou com
o ator Steve Craig em 1968, com quem teve seu primeiro filho, Eli. O casal se separou em 1973. Mais tarde, ela se casou com Alan Greisman, um produtor de filmes, com quem teve outro filho, Sam. O casamento durou de 1984 até 1993, mas apesar das separações, Sally sempre teve um compromisso inabalável com seus filhos e com seu papel como mãe. Além de sua vida familiar, Sally enfrentou desafios
pessoais significativos. Sua saúde mental e as dificuldades em equilibrar sua carreira e sua vida pessoal tornaram-se temas importantes em sua autobiografia, "In Pieces", publicada em 2018. Nesse livro, ela aborda questões de autoaceitação, a luta contra a depressão e a pressão que a fama exerce sobre a vida pessoal. O relato honesto sobre suas experiências e desafios emocionais
ressoou com muitos fãs e colegas, conferindo a ela um novo nível de respeito e admiração. No que diz respeito à sua carreira, Sally Field continuou a se reinventar ao longo dos anos. Em 2012, ela teve um papel crucial em "Lincoln", de Steven Spielberg, interpretando Mary Todd Lincoln, a esposa do 16º presidente dos Estados Unidos. Sua atuação foi amplamente elogiada e lhe rendeu
várias indicações a prêmios, reafirmando sua posição como uma das melhores atrizes de sua geração. Sally também manteve uma vida ativa na advocacia de causas sociais e políticas. Ela se envolveu em campanhas em defesa dos direitos das mulheres, igualdade racial e direitos dos trabalhadores. Sua voz e influência na indústria do entretenimento ajudaram a chamar a atenção para muitos
problemas sociais significativos. Além disso, seu trabalho no set, onde frequentemente defendia um ambiente de trabalho mais justo para todos, tornou-se parte de seu legado. Ao longo de sua carreira, Sally Field recebeu inúmeras honrarias e prêmios. Além dos dois Oscars, ela ganhou três Primetime Emmy Awards, dois Golden Globe Awards e um Screen Actors Guild Award, além de várias homenagens
e prêmios da crítica. Em 2019, ela foi homenageada pelo American Film Institute, onde recebeu o AFI Life Achievement Award, celebrando sua carreira icônica e suas contribuições para o cinema e a televisão. Até os dias atuais, Sally Field permanece uma figura respeitada na indústria do entretenimento, conhecida por seu talento excepcional, sua paixão por questões sociais e seu compromisso
em criar um mundo melhor. Ela continua a atuar e a se envolver em projetos significativos, mantendo-se relevante em um cenário em constante mudança. Sua história é um testemunho da força, resiliência e do impacto duradouro que uma única pessoa pode ter na sociedade através da arte e da luta por justiça. Através de seu trabalho e de sua vida pessoal, Sally Field representa o que significa
ser uma artist e uma ativista, inspirando não apenas aqueles que a assistem nas telas, mas também todos aqueles que aspiram a fazer a diferença no mundo. Sua vida é marcada por conquistas notáveis, desafios superados e um eterno compromisso com as causas que considera importantes, e seu legado é, sem dúvida, um exemplo brilhante do poder e da influência da arte. Sally Field é, sem
dúvida, uma das grandes lendas de Hollywood, uma artista que soube moldar sua carreira e sua vida pessoal de forma a deixar uma marca indelével tanto no cinema quanto na sociedade.
Id Tmdb: 35
Número de filmes (atuando/dublando): 29
Número de séries (atuando/dublando): 4
Número de filmes como diretor: 1
Data de nascimento: 06/11/1946
Idade: 78 anos






















