O Macaco (2025)

Imagens De Divulgação: Pôster | Imagem De Fundo
Titulo No Brasil: O Macaco
Titulo Original: The Monkey
Categorias: Terror | Comédia
Diretor: Osgood Perkins
Lançamento: 2025
Lançamento No Brasil: 20/02/2025 (BR)
Duração: 1h 32m
Classificação: 16 anos
Sinopse: No coração de uma pequena cidade, dois irmãos gêmeos, Lucas e Miguel, desfrutam de uma infância aparentemente tranquila, repleta de brincadeiras e aventuras. No entanto, seus dias de inocência são interrompidos quando eles encontram um antigo macaco de brinquedo, que pertenceu ao seu pai antes de partir para a vida adulta. O macaco, com seus olhos de vidro que brilham à luz, carrega
consigo não apenas a nostalgia de tempos idos, mas também um mistério envolto em sombras. Curiosos e empolgados, os irmãos trazem o brinquedo de volta para casa, sem saber que a redescoberta do passado desencadeará uma série de eventos aterrorizantes em suas vidas. Conforme os dias passam, estranhas ocorrências começam a perturbar a pacata rotina da cidade e, progressivamente, a vida dos
irmãos. Um clima de tensão se instala, à medida que Lucas e Miguel testemunham fenômenos inexplicáveis: objetos se movendo sozinhos, sussurros nas sombras e uma sensação constante de que estão sendo vigiados. A inquietação crescente leva os irmãos a investigarem a história do macaco e a descobrir que, ao longo dos anos, ele trouxe infortúnio a todos que o possuíam. Assustados, eles
decidem se desfazer do brinquedo na esperança de afastar a influência maligna que parece envolvê-lo. Contudo, a decisão de abandoná-lo não traz a paz que esperavam; pelo contrário, eventos mais sombrios se desenrolam ao seu redor, como se o macaco estivesse determinado a manter sua presença em suas vidas. Anos se passam e, distantes um do outro, Lucas e Miguel tentam reconstruir suas
existências, mas a sombra do passado nunca os abandona completamente. Terríveis acontecimentos começam a atrair os irmãos de volta à cidade natal, onde amigos e familiares enfrentam desafios assustadores, deixando um rastro de desolação. Agora obrigados a unir forças mais uma vez, Lucas e Miguel percebem que a única forma de impedir o ciclo de desgraças é confrontar o velho macaco e
desvendar os segredos que sua existência carrega. Juntos, eles se embalam em uma jornada de redescobrimento, coragem e redenção, enfrentando não apenas um brinquedo aparentemente innocente, mas também seus próprios medos e traumas do passado. “O Macaco” é um filme que explora a complexidade dos laços familiares e o peso das memórias. Ele nos convida a refletir sobre como o passado
pode moldar o nosso presente, e como algumas heranças, mesmo que tenham formas lúdicas, podem carregar dentro de si horrores que desafiam a razão. Ao longo desta narrativa, os espectadores são levados a questionar até que ponto estamos dispostos a enfrentar os fantasmas que deixamos para trás. Com uma atmosfera densa e cheia de mistério, o filme convida a uma experiência imersiva, onde
cada cena é acompanhada por uma crescente tensão e expectativa. À medida que os irmãos se aprofundam na luta contra a antiga maldição do macaco, eles se deparam com dilemas éticos e espirituais que transcendem o simples ato de destruir um brinquedo. Enfrentando não apenas forças externas, mas também suas próprias inseguranças e arrependimentos, Lucas e Miguel descobrem que a
verdadeira batalha está enraizada no amor que ambos têm um pelo outro e pelas pessoas que se importam. A trama, repleta de reviravoltas e momentos de pura adrenalina, culmina em um clímax que promete deixar o público na beira de seus assentos, questionando o que realmente define o nosso legado e o que significa verdadeiramente libertar-se de cadeias que nem sempre são visíveis. Contado de
forma envolvente e sensível, “O Macaco” se revela mais do que um simples filme de terror; é uma jornada emocional que explora o poder do vínculo entre irmãos e os traumas que podem moldar suas vidas. Neste embate com o desconhecido, Lucas e Miguel terão que decidir se o amor e a coragem são, de fato, armas poderosas o bastante para desafiar as forças do destino e, finalmente, trazer a
paz de volta ao seu mundo.
Slogan: Todo mundo morre. E isso é uma m*rda!
Votos: 74354 | atualizado em: 22/10/2025
Nota: 5.9 | atualizado em: 22/10/2025
Theo James (Hal / Bill), Tatiana Maslany (Lois), Christian Convery (Young Hal / Young Bill), Colin O'Brien (Petey), Adam Scott (Captain Petey Shelborn), Elijah Wood (Ted), Rohan Campbell (Thrasher / Ricky), Sarah Levy (Aunt Ida), Osgood Perkins (Uncle Chip), Nicco Del Rio (Rookie Priest)
Tags: Terror | Comédia | Filme De 2025
Id Tmdb: 1124620
Curiosidades Do Filme O Macaco
"The Monkey" (2025) é um suspense sobrenatural baseado em um conto de Stephen King, originalmente publicado em sua coletânea "Skeleton Crew". A adaptação para o cinema era aguardada há décadas por fãs do autor, já que o conto figura entre os favoritos de leitores assíduos de King. A história gira em torno de um brinquedo macaco de aparência inofensiva, mas que guarda um poder sinistro: toda vez que o macaco bate seus pratos, alguém morre. Essa premissa simples, mas aterrorizante, serve de base para um enredo cheio de tensão psicológica e simbolismo. A produção do longa ficou a cargo da Atomic Monster, produtora de James Wan, o que gerou grandes expectativas quanto ao tom sombrio e à qualidade do terror. O roteiro da adaptação ficou a cargo de Osgood Perkins, que também dirigiu o filme e é conhecido por seu estilo atmosférico e lento, que prioriza o suspense psicológico ao invés de sustos fáceis.
As filmagens de "The Monkey" ocorreram no Canadá, principalmente em locações rurais e cenários fechados, o que ajudou a criar um ambiente opressivo e claustrofóbico, essencial para a atmosfera do filme. O elenco conta com Theo James como protagonista, interpretando um homem que precisa enfrentar memórias traumáticas de infância ligadas ao brinquedo amaldiçoado. Outro destaque é o trabalho dos artistas de efeitos práticos e sonoplastia, que deram vida ao macaco de brinquedo sem recorrer a CGI exagerado. O som metálico dos pratos do macaco, por exemplo, foi captado com equipamentos analógicos e depois manipulado digitalmente para causar desconforto no espectador. A trilha sonora, minimalista e dissonante, foi composta para reforçar a sensação de paranoia constante, algo que o diretor quis manter fiel ao espírito do conto original.
Além do terror sobrenatural, o filme mergulha em temas como trauma infantil, culpa e a dificuldade de romper com os ciclos do passado. Em várias entrevistas, Osgood Perkins revelou que seu objetivo era criar algo que misturasse a mitologia pessoal de Stephen King com sua própria visão de terror psicológico. O ritmo do filme é mais lento do que o habitual em produções de horror mainstream, o que gerou divisões entre os críticos, mas também foi elogiado por sua ousadia estética. A performance de Theo James foi considerada uma das melhores de sua carreira, revelando uma faceta mais introspectiva e sombria. A produção também utilizou recursos visuais simbólicos, como o uso constante da cor vermelha para representar o poder maligno do macaco. "The Monkey" não busca apenas assustar, mas provocar reflexão sobre o peso do passado e o quanto nossas lembranças moldam nossas decisões no presente.
O filme estreou em 2025 com grande destaque em festivais de cinema de gênero como o Fantastic Fest e o Sitges Film Festival, onde foi elogiado por sua abordagem sofisticada ao terror. Críticos especializados apontaram semelhanças com obras de Ari Aster e Robert Eggers, por seu tom sombrio, contemplativo e simbólico. Mesmo sendo uma adaptação de um conto curto, o longa conseguiu expandir a história original de maneira coesa, respeitando o material de Stephen King, mas também introduzindo elementos inéditos que enriqueceram a narrativa. A produção também ganhou atenção pelo trabalho de direção de arte, que recriou com fidelidade o quarto de infância do protagonista, recheado de brinquedos e objetos da década de 1980, época em que se passa boa parte do filme. "The Monkey" tem sido apontado como uma das melhores adaptações de Stephen King dos últimos anos, ao lado de "Doutor Sono" e "1922", e já é considerado um novo clássico cult entre os fãs do autor.







